Como visto na minha última postagem, pode-se sim revitalizar um rio em estado agravante de poluição no centro de uma grande cidade. Seul é apenas um exemplo, entre muitos outros, de que com força de vontade, incentivo e estudo pode-se reverter essa situação, que cada vez mais se repete em nosso estado.
O objetivo dessa pesquisa é intervir urbanisticamente no rio Camurujipe, no bairro da Pituba em Salvador, Bahia, mesmo que a princípio apenas em projeto.
Passo a passo iremos observar o desenvolvimento desse projeto, seus desafios e conquistas.
PORQUE CHEGAMOS A ESSE PONTO CRÍTICO DE POLUIÇÃO NOS RIOS DA CIDADE?
"Acontece que o crescimento desordenado da cidade, ações antrópicas direta ou indiretamente ligadas à vida dos rios acabou matando... diversos rios da cidade. Ou foram completamente soterrados (como a bacia da Pituba, onde só restou a lagoa) ou poluídos, como a 2ª maior bacia hidrográfica da cidade, a Camurujipe. O resultado é que hoje, temos em Salvador, assim como nas outras grandes cidades brsileiras, pouquíssimas bacias hidrográficas com água potável e que podemos chamá-las de rios.
Uma prova do morte dos rios de Salvador é o baixíssimo índice de Oxigênio Dissolvido (OD). Segundo dados do documento do SMA, as bacias da Barra, Lucaia, Pituba, Camurujipe, Pituaçu, Jaguaribe e do Subúrbio apresentam OD menor que 4 mg/L. A bacia do Ipitanga OD entre 4 e 6 mg/L e somente a do Cobre acima de 6 mg/L. A maioria dos seres não sobrevivem com menos de 5 mg/L. Veja abaixo uma tabela de seres e suas respctivas resistências aos níveis de OD."
(http://futurodaagua.atarde.com.br/?tag=poluicao)
Fotografia atual